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Anatel discute, em Brasília, revisão do Regulamento de Uso do Espectro

Audiência pública será realizada em formato híbrido, com possibilidade de participação remota dos interessados

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizará no dia 7 de dezembro, a partir das 14h, audiência pública sobre a proposta de Revisão do Regulamento de Uso do Espectro (RUE), objeto da Consulta Pública nº 65, que receberá contribuições até 8 de janeiro de 2024.

A audiência será realizada em formato híbrido: presencialmente, no Auditório Nelson Mitsuo Takayanagi, na sede da Anatel (SAUS Quadra 6, Bloco E, 2º andar), com possibilidade de participação remota dos interessados e transmissão pelo canal da Agência no YouTube.

Interessados em se manifestar remotamente devem realizar inscrição por meio de formulário específico. Devem ser informados nome, entidade que representa (se for o caso), e-mail e telefone para contato.

Também serão aceitos questionamentos por escrito, enviados durante a audiência pública para o endereço eletrônico [email protected].

Sobre a proposta

O Regulamento de Uso do Espectro Radioelétrico foi aprovado por meio da Resolução nº 671/2016. Desde então, a contínua evolução do setor levou à necessidade de nova revisão do RUE, prevista no item 19 da Agenda Regulatória 2023-2024.

Entre os motivos de proposta de revisão do Regulamento, vale destacar a necessidade de incorporação das alterações na Lei Geral de Telecomunicações (LGT, Lei nº 9.472/1997) aportadas pela Lei nº 13.879/2019, bem como o atendimento ao Decreto nº 10.139/2019, que determinou a revisão e consolidação de todos os atos normativos inferiores a decreto que tratassem do mesmo tema.

Assim, a proposta da Anatel integra ao RUE o Regulamento para Avaliação da Eficiência de Uso do Espectro de Radiofrequências, aprovado pela Resolução nº 548/2010, e o Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofrequências, aprovado pela Resolução nº 695/2018.

Além disso, na avaliação do uso eficiente e adequado do espectro, passarão a ser considerados não apenas a eficiência técnica, como ocorre atualmente, mas também aspectos econômicos, funcionais e sociais.

Ao buscar prever, no novo normativo, o regime de acesso compulsório, a Anatel adota a política de “usar ou compartilhar”. A proposta traz oportunidade para a redução dos custos de transação e, consequentemente, incentiva o maior uso do espectro, em particular para as frequências nobres que passaram por processo licitatório.

Fonte: ANATEL

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