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EAF minimiza risco logístico em segunda fase da limpeza do 3,5 GHz

Entidade responsável pela limpeza da faixa de 3,5 GHz para ativação do 5G, a EAF (Siga Antenado) está confiante que a segunda etapa do processo ocorrerá sem atrasos pelo fornecimento de equipamentos.

A leitura foi realizada pelo CEO da EAF, Leandro Guerra, durante workshop organizado pela Conexis nesta terça-feira, 29. Na ocasião, o profissional recordou que até janeiro de 2023 deve ser liberado o espectro de 3,5 GHz em cidades com mais de 500 mil habitantes, além de possíveis clusters no entornos e nas regiões metropolitanas de capitais.

Os trabalhos ocorrem ainda “em situação de crise, com risco de lockdown na China e com a própria guerra na Ucrânia”. No entanto, a EAF está confiante de que não haverá novos atrasos nas entregas de equipamentos – algo que ocorreu na etapa das capitais. Na ocasião, o desafio envolveu a importação da Ásia de filtros necessários na mitigação de interferências em estações profissionais de serviço satelital fixo (FSS).

“Na fase 1 ocorreu a criação da EAF em fevereiro, com primeiro prazo de entrega em junho e definição de especificações técnicas [dos equipamentos] em abril. Fomos ágeis, mas houve contexto de crise dos semicondutores que levaram a duas dilações de prazo. Ainda assim, conseguimos antecipar e finalizar em outubro. Já em relação às próximas etapas, temos confiança que não haverá novas dilações“, afirmou Guerra.

Na ocasião, o dirigente da EAF apontou que a segunda fase da limpeza pode representar a liberação do espectro em cidades que reúnem um quarto da população brasileira, se considerados também a possibilidade do sinal verde nos clusters em arredores. Na fase das capitais, um primeiro quarto populacional (mais de 50 milhões de habitantes aproximados) teve o espectro de 3,5 GHz liberado nas cidades onde vivem.

TVRO

Também nesta terça-feira, o Ministério das Comunicações (MCom) publicou breve parcial sobre outra etapa da limpeza do 3,5 GHz – ou a troca de antenas parabólicas que operam em banda C para novas, em banda Ku. Até o momento, cerca de 10 mil famílias de baixa renda que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) já trocaram os kits a partir do trabalho executado pela EAF e financiado pelo leilão do 5G.

Fonte: Teletime

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